18.7.13

Vem no Proust

Árvores, pensei eu, já nada tendes para me dizer, e o meu coração já arrefecido já não vos ouve. (...) Se alguma vez me julguei poeta, sei agora que não o sou. Talvez nesta nova parte da minha vida que se inicia, tão ressequida, os homens possam inspirar-me o que a natureza já não me diz. Mas aqueles anos em que talvez tivesse sido capaz de a cantar não mais voltarão.

[tradução de Pedro Tamen]